Sustentabilidade Ambiental

Campanha de Sustentabilidade Ambiental 

O CHUCB iniciou em 2012 uma campanha de sustentabilidade ambiental, no âmbito do Programa de Eficiência Energética (Eco.AP) e do Plano Estratégico do Baixo Carbono (PEBC) do Ministério da Saúde e consequentemente criou um grupo de trabalho de combate ao desperdício para diagnóstico interno e consulta a gabinetes específicos, com o intuito de analisar práticas, definir políticas e propor ações.

Criou um Manual de Combate ao Desperdício – guia dotado de um conjunto de práticas sustentáveis adequadas aos serviços e fomentou campanhas e políticas de envolvimento contra o desperdício.

Tendo sido considerado o projeto do CHUCB um modelo a seguir pelo Ministério da Saúde, elaborou-se um Plano de Implementação do Guia de Boas Práticas disponibilizado em todas as entidades de saúde.

 

Resíduos Sólidos e Líquidos

O CHUCB, na sua atividade diária, assume-se como produtor de resíduos. Essa produção constitui parte integrante do ciclo de vida hospitalar e manifesta-se na própria utilização do material hospitalar. Consciente disso e dentro das suas instalações, o CHUCB procede à recolha seletiva e triagem de resíduos e providencia a sua valorização.
Segundo o Despacho n.º 246/96 do Ministério da Saúde, de 13 de agosto, os resíduos hospitalares são classificados com a seguinte tipologia:

Grupo I – Resíduos equiparados a urbanos e que não apresentam exigências especiais no seu tratamento (saco preto)

  • Resíduos provenientes de serviços gerais (como gabinetes, salas de reunião, salas de convívio, instalações sanitárias, vestiários, etc.)
  • Resíduos provenientes de serviços de apoio (como oficinas, jardins, armazéns e outros)
  • Embalagens e invólucros comuns (como papel, cartão, mangas mistas e outros de idêntica natureza)
  • Resíduos provenientes das atividades de restauração e hotelaria, resultantes de confeção e restos de alimentos servidos a doentes não incluídos no Grupo III

Grupo II – Resíduos hospitalares não perigosos e que não estão sujeitos a tratamentos específicos, podendo ser equiparados a urbanos (saco preto)

  • Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados e sem vestígios de sangue
  • Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e sem vestígios de sangue
  • Material de proteção individual utilizado nos serviços gerais de apoio, com exceção dos incluídos no Grupo III e IV
  • Frascos de soros não contaminados, com excepção dos do Grupo IV

Grupo III – Resíduos hospitalares de risco biológico – resíduos contaminados ou suspeitos e contaminação, susceptíveis de incineração ou de outro pré-tratamento eficaz, permitindo posterior eliminação como resíduo urbano (saco branco)

  • Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de doentes infecciosos ou supeitos, de unidades de hemodiálise, de blocos operatórios, de salas de tratamento, de salas de autópsia e de anatomia patológica, de patologia clínica e de laboratórios de investigação, com exceção dos do Grupo IV
  • Todo o material utilizado em diálise
  • Peças anatómicas não identificáveis
  • Resíduos que resultam da administração de sangue e derivados
  • Sistemas utilizados na administração de soros e medicamentos, com exceção dos do Grupo IV
  • Sacos coletores de fluido orgânicos e respetivos sistemas
  • Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras contaminados ou com vestígios de sangue; material de prótese retirado a doentes
  • Fraldas e resguardos descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue
  • Material e proteção individual utilizado em cuidados de saúde e serviços de apoio geral em que haja contacto com produtos contaminados (como luvas, máscaras, aventais e outros)

Grupo IV – Resíduos hospitalares específicos – resíduos de vários tipos de incineração obrigatória (saco vermelho)

  • Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas, até publicação de legislação específica
  • Cadáveres de animais utilizados em experiências laboratoriais
  • Materiais cortantes e perfurantes: agulhas, cateteres e todo o material invasivo
  • Produtos químicos e fármacos rejeitados, quando não sujeitos a legislação específica
  • Citostáticos e todo o material utilizado na sua manipulação e administração

» Conheça AQUI os nossos números de produção de resíduos hospitalares.

Como é feito o encaminhamento dos resíduos hospitalares?
Em 2014 o CHUCB tem como parceiros na recolha e tratamento de resíduos as seguintes empresas:

Empresa Tresiver

  • Grupo I – Resíduos equiparados a urbanos
  • Grupo II – Resíduos hospitalares não perigosos

Empresa Resistrela

  • Grupo I – Resíduos equiparados a urbanos (vidro, papel/cartão, metal, lâmpadas, pilhas)

Empresa SUCH

  • Grupo III – Resíduos hospitalares de risco biológico. O tratamento é feito por auto-clavado (desinfeção a altas temperaturas)
  • Grupo IV – Resíduos hospitalares específicos
  • Líquidos orgânicos (xilol, formol, álcool, produtos químicos). A recolha e tratamento são feitos pela empresa SUCH e o tratamento é por incineração e posterior aterro

» Encaminhamento de resíduos (descarregar)

Práticas Sustentáveis

Questiona-se sobre como pode reduzir os seus consumos?
Conheça alguns momentos nos quais pode mudar o seu comportamento.

Como reutilizar e ajudar-nos a reciclar?
O CHUCB promove a reciclagem de produtos através da reunião e posterior sub-contratação de empresas que fazem a sua recolha e tratamento. Atualmente, é encaminhado para reciclagem, papel e cartão, plástico, pilhas e baterias e lâmpadas.
A reciclagem e a preservação de recursos são a base de um contributo ambiental fundamental para o CHUCB.

Se podemos minimizar os impactos porque não fazê-lo?
Garantimos também o apoio à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental do Fundão (APPACDM Fundão) na recolha de tampas de plástico que se transformam em ajudas técnicas que vão melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiências ou incapacidades.

 

Consumo de água

 

Consumo de energia elétrica

Legislação nacional no âmbito da gestão de resíduos hospitalares:

Mobilidade Sustentável

O CHUCB incentiva a mobilidade em veículos menos poluentes como forma de reduzir a pegada de carbono.

A campanha “Mobilidade CHUCB” em 2009 foi um exemplo.

No entender dos seus promotores, “(…) É uma forma de diminuir os automóveis em circulação nas cidades e também contribuir para a preservação do meio ambiente”.

Por isso mesmo, os mentores da ideia adiantam que a mesma está inserida no programa de responsabilização social do CHUCB, na promoção da eficiência energética e na preservação do meio ambiente e que desta feita visa melhorar a qualidade do ar e a saúde de todos, mercê das baixas emissões de CO2 produzidas por estes veículos, bem como a maior mobilidade dos seus colaboradores.